Em torno da casa ampla e luxuosa, cinco dos seguranças eram responsáveis por fazer a ronda e garantir a proteção da propriedade.
No escritório, Don Bianchi ergueu o torso e esmurrou a mesa com o punho fechado. O consigliere moveu a cabeça negativamente para Enrico, esperava que o herdeiro da família Bianchi criasse algum juízo e parasse de confrontar o tio.
— O que está acontecendo com você? — Massimo levantou as mãos para o ar, ele exibia anéis de ouro em seus dedos. — Está colocando tudo a perder para brincar de casinha.
— Claro que não! — Enrico engrossou a voz. — Já disse que amo a Lívia. Eu confio na minha esposa.
As gargalhadas estrondosas soaram pelo ambiente decorado com móveis de madeira. Don Bianchi pôs-se de pé. O conselheiro se afastou dando espaço para o homem corpulento passar.
— Essa mulher enfeitiçou o meu sobrinho! — Don Bianchi falou com o amigo enquanto saía de trás da mesa. — Você não pode amar alguém do dia para noite, Enrico! — virou-se para o sobrinho.
— Estou c