Os pensamentos de Lívia estavam acelerados e, enquanto escutava aqueles homens, o medo dominava à sua mente. Ouvia os gangsters chamarem o chefão de louco enquanto lembravam de tudo o que o tio de Enrico fez contra os seus rivais e, até mesmo, contra os seus próprios comparsas que falavam em suas missões.
Depois de esperar por cinco minutos o motorista deu a partida no automóvel. Lívia permanecia em silêncio sentindo os cílios roçarem na venda em seus olhos, estava apreensiva, pois já há algum tempo não ouvia à voz de Enrico.
— Depressa! — Um deles falou.
— Onde está o senhor, Bianchi? — O motorista indagou.
— O chefe está no outro carro!
“Desta vez, ele me abandonou”, ela pensou.
…
Lívia foi retirada do carro bruscamente, não tinha noção de onde estava, apenas seguia os passos do homem que puxou-a com pressa. Ela tropeçou em alguma coisa dura.
— Cuidado com os degraus!
Colocando um pé atrás do outro, continuou dando passos inseguros ao descer a escada. Quando pararam de anda