O consultório estava agitado, com o zumbido suave do ar-condicionado e o murmúrio de vozes ao fundo, mas nada se compara a agitação que eu via em Will. Eu estava sentada na cadeira de espera com as mãos cruzadas sobre a barriga que começava a se arredondar, havia um sorriso nervoso brincando nos meus lábios enquanto eu observava o papai ansioso.
Estávamos entrando no quarto mês da minha gravidez, e estávamos cada dia mais animados com o que viria, a vontade de ter nosso bebe nos braços borbulhava no meu peito como uma onda que eu não conseguia parar de tocar. Hoje, William e eu faríamos uma nova consulta pré-natal, e a promessa de ouvir novamente os batimentos cardíacos do nosso bebê me deixava quase sem ar, aquele som rápido e forte que parecia um milagre.
Mas nada, absolutamente nada, se comparava à empolgação do William. Ele não conseguia ficar parado, andava de um lado para o outro no corredor, os sapatos batendo contra o piso brilhante e as mãos gesticulando enquanto falava sem p