O tribunal era um espaço de silêncio opressivo, quebrado apenas pelo farfalhar de papéis e o murmúrio baixo dos espectadores. Sentada no banco dos réus, minhas mãos tremiam no colo, a barriga levemente arredondada pelo bebê me lembrando do que estava em jogo.
O juiz, um homem ajeitava os óculos a cada segundo, mantendo a expressão impassível, como se quisesse me intimidar, o martelo repousando ao seu lado como um símbolo de autoridade, me lembrando de que ele decidiria o meu futuro.
Mark organizava os documentos na mesa à minha frente metodicamente, mantendo o rosto calmo, mas havia uma determinação em sua postura. Na primeira fila, Brian segurava a mão de Jenny, que mantinha Lucy no colo, que estava estranhamente quieta, como se sentisse a gravidade do ambiente.
Meus olhos vagavam pelo tribunal como se eu fosse encontrar Will magicamente ali. A ausência dele era um vazio que pesava no meu peito, mas ao menos ele estava fazendo o necessário para continuar vivo. Os exames tinham sido p