Com o passado que Naty teve, ela mudou de casa e de vida junto com a mãe, agora trabalha em uma boate para pagar o tratamento da mãe e a despesas da casa, ela virou dançarina de boate, lá conheceu pessoas importantes inclusive um homem que fez a proposta de um casamento para ser ajudado e em trocar ajudar ele Neurótico um italiano mafioso, com uma empresa, um mafioso de respeito, mas a máfia acima de tudo e todos Quando ele ver a Naty ele vai ficar obcecado, e vai querer ela de qualquer jeito mais vai ter alguém que vai ficar no caminho dele.
Leer másNaty narrando
Hoje era mais um dia na boate, passei o batom e depois passei a mão no cabelo que tava todo cacheado. Hoje era mais um dia. Quatro anos trabalhando nessa boate, mais não reclamo só tem alguns homens que são super sem noção, e simplesmente a gente não pode fazer nada, a não ser aceita e pronto. Fernanda — Já começou — falou entrando — vai logo. Respirei fundo e calcei meu salto, e fui até o palco que e passei a mão pelo pole dance e começou a tocar a música "The Weeknd" passei a mão no cabelo jogando o para trás, e comecei a dançar. Fiquei dançando até a música acabar, quando acabou notei que tinha um homem que não tirava os olhos de mim, na real nem por um minuto se quer. Fernanda — O homem não tirou os olhos de você — minha chefe falou — ele quer te conhecer. Naty — Tenho escolha? — ela negou com a cabeça. Fernanda — Você sabe que com esse não meu amor — passou a mão no meu cabelo. Naty — A gente aqui nunca tem escolha — ela negou com a cabeça. Eu odeio me envolver com clientes, mais a Fernanda falou que isso poderia acontecer e que eu não tinha escolha a não ser aceita. Voltei para casa, e minha mãe tava deitada no sofá passei dando um beijo na cabeça dela e ela despertou. Naty — Trouxe seu remédio mãe — falei dando a ela — vai amenizar mais a dor. Nina — Obrigada minha filha, não precisava gastar seu dinheiro — Dona Nina falou fraca. Naty — Não começar com essa conversa não mainha, tô retribuindo tudo que a senhora fez por mim. Nina — Tem comida pronta minha filha — falou e eu concordei. Fui tomar meu banho, apesar de que na boate tem mais não confio tomar banho lá por nada. A minha casa era humilde vim de um interior com mainha, depois que a minha família morreu queimada, até a minha menina não sobreviveu. Passei a mão no quadro que ficava no meu quarto, depois que isso aconteceu eu me tranquei para tudo, a minha mãe começou a sentir falta de ar e dores de cabeça fortes. Dois do banho, peguei um vinho e comecei a tomar imaginando a merd@ que ia dá se envolver com esse cliente. Ninguém lá na boate fala comigo, porquê a Talita gosta muito de mim na real eu sou a protegida dela. Quando cheguei aqui em São Paulo eu e mainha não tinha nada, só a roupa do corpo mesmo, depois da tragédia que aconteceu, não tinha nenhum emprego que me aceitava mesmo eu sendo formada a Fernandq foi a única que me estendeu a mão. Lá a gente não faz programa, como muitas pessoas acham a gente dança mesmo aí tem clientes que se interessam e quer sair com a gente. Esse cliente mesmo é muito antigo lá, então ninguém vai dizer a ele que "não" , ouvir falar que ele é uma boa pessoa. Na minha vida toda eu nunca fui muito de sair, ou ter amiga tudo piorou depois do acidente que tirou a vida das pessoas mais importantes da minha vida. Eu mesmo não fazia a mínima questão de ter amizade com ninguém na boate, são povos muito hipócrita. Eu e minha mãe escapou por sorte mesmo, eu não tava em casa e minha mãe tava no trabalho. Acabei deitando e pensando em tudo que aconteceu no meu passado, e acabei pegando no sono. Acordei ofegante com o sonho que me assombra a anos, levantei respirando fundo. Peguei meu celular e vi que já era 4:00 da manhã. Sair do quarto e minha mãe tava na sala sentada, ela me olhou já sabendo. Nina — O mesmo pesadelo? — eu concordei. Naty — Eu não aguento mais mainha — comecei a chorar no colo dela — eu queria ter morrido também. Nina — Não fala besteira minha menina — falou passando a mão no meu cabelo — menina Deus sabe oque faz. Naty — Foi um bebê mainha — chorei mais — eu não aguento toda essa dor. Eu continuei chorando, eu sabia que eu precisava de uma psicóloga imediatamente mais não tinha coragem de falar com ninguém sobre o meu passado. Fui para meu quarto, e a minha ansiedade atacou mil vezes pior ainda, eu ouvir o choro de criança e meu pai pedindo socorro. Me rastei até o lugar dos meus remédio, o meu corpo todo formigava sensação de aperto no peito e tremores, pensamentos negativos. Peguei três pílulas e tomei, sem água nem nada foi que a minha visão foi escurecendo e eu apaguei ali mesmo no chão gelado. Não sei por quantas horas eu dormir, mais acordei com o meu celular tocando bem alto, nem olhei e atendi a chamada. — Fernanda: Mulher, cadê você precisar chegar aqui agora — Naty: Mil desculpas, eu tive uma ansiedade acabei tomando muitos remédios perdi a hora — Fernanda: Ele tá te esperando, se arrumar e vem logo Desliguei a chamada, respirei fundo e peguei uma roupa para ir tomar banho. Passei uma maquiagem porquê tava com o rosto pálido, chamei um uber e fui logo porquê a Talita me mandou mensagem falando que ele já tava surtando. — Até quem fim — Fernanda falou quando me viu. Naty — Desclpa, fiquei muito m@l ontem — fui até o homem, que tinha bem uns quatro seguranças atrás dele — bom dia, desculpa o atraso. — Odeio atrasos — falou me olhando — como você já sabe sou o Alejandro. Naty — Prazer, sou a Naty — estendi a mão e ele beijou. Alejandro — Quero você para uma viagem, vou te pagar bem — falou e eu concordei — quero companhia, você parece ótima. Naty — Eu não sou prostitut@ — falei olhando para ele. Alejandro — Não te chamei disso, aliás não vou te forçar a nada — me olhou, parecendo sincero — você só vai fazer oque você quiser.Naty Eu tava real chateada com a nossa discussão, porque tudo bem ter preferência. Mas eu ficava muito mal! Mas ficar o tempo todo de cara fechada, quando falava que era "menina" era muito ma1 para mim. Neurótico — Tem como conversar comigo agora — parou na minha frente. Naty — Eu não te julgo por querer ter uma menina não, afinal cada um tem a sua preferência — olhei para ele — mas só falar que quer menina amor, isso é chato. Se for menino vai fazer oque. Neurótico — Para de colocar palavra na minha boca, eu não falei que não queria menino, eu te engravidei acha mesmo que vou ser esse homem. Naty — Eu não to colocando palavra não, é só você se escutar. Neurótico — Tá achando que eu não me escuto não, porra Natália. E nada entrava na minha mente, que só não saia as palavras da boca dele, mas sim ele só queria uma "menina". E eu queria que visse um menino, para ver a reação dele, só para ver como ele ia reagir. ⏰️ Eu tava saindo da casa da minha mãe, tava só pass
Naty Eu tava ultimamente me sentindo tão cansada, e a barriga já tava aparecendo. O Vittorio ficava babando a cada ultrassom. Clara — E como você tá se sentindo amiga? — falou me olhando. Naty — Com tanto amor, eu aceitei — olhei para ela — a cada mexida, eu fico feliz. Clara — Eu fico feliz amiga — sorriu. A gente tava conversando enquanto o Vittorio tava em reunião. Neurótico — Já podemos ir — saiu da sala. Naty — Sim amor, vamos — falei me despedindo da Clara. A minha mãe tava morando perto de mim, já que depois de muito insistir ela aceitou. Neurótico — Quer lanche, ou sorvete? — me olhou enquanto dirigia. Naty — Quero, pode parar — ele concordou. Neurótico — Tudo para vocês amor. Naty — Não vejo a hora de descobrir o sexo e você? Neurótico — Já sei que é minha menina — falou parando o carro. Naty — Você insistir — neguei rindo — se for menino vai ficar triste? Neurótico — Óbvio que não amor, jamais. Vou amar — me olhou — só que algo me diz que é men
Naty Contei para minha mãe e ela tava toda feliz, comemorando horrores. Nina — Aí minha menina, agora posso morrer em paz. Naty — Não falar isso não mãe, você não vai morrer agora — neguei com a cabeça. Nina — É a verdade minha menina, você agora tem pessoas importantes na sua vida. Naty — A senhora é a coisa mas importante na minha vida, então vamos parar de falar besteira. Eu odiava essas conversas, minha mãe só vivia falando que ia morrer em paz quando tivesse um neto ou neta. Nina — Eu tô tão feliz minha menina, muito mesmo — me abraçou — obrigado meu menino. A gente ficou lá conversando com a minha mãe, e dava para notar o quanto ela e o Vittorio tava feliz. ⏰️ A gente agora tava voltando para casa, e o Vittorio tava passando a mão na minha barriga enquanto dirigia para casa. Paola — Fiz sopa para vocês — falou quando a gente chegou. Naty — Eu amo sopa. Fui logo tomar um banho, e o Vittorio veio tomar junto comigo. Começou a alisar a minha barriga e me
Naty O Vittorio tava me deixando maluca, e doido para sair contando para todo mundo. Sendo que nem minha mãe sabia ainda. Neurótico — Mas você nunca vai contar? Naty — Claro que sim, só não tô pronta para sua mãe ficar no meu pé igual a você, ou pior. Neurótico — Mas você sabe com oque eu trabalho, todos vão ficar precupado. Naty — Eu sei que sim, por isso não quero contar agora — olhei para ele. Neurótico — Eu não vou conseguir não viu — eu olhei ele repreendendo. Eu não falei mas nada, afinal não tinha oque falar. Eu não queria falar nada sobre a minha gravidez agora, porque sabia que ia ser uma coisa que ia me estressa muito. ⏰️ Clara — Aí amiga, parabéns — me abraçou — você merece ser feliz. Naty — Obrigada amiga — abracei ela de volta — só tô imaginando o qual pegar no meu pé a mãe dele vai — virei os olhos. Clara — Já não basta o Neurótico. Naty — Mais tô esperando eu me acostumar. A gente ficou conversando, até o Ares chegar falando que queria conve
Naty Ultimamente eu tava me sentindo muito enjoada, já que eu tava tomando remédio isso não era para tá acontecendo. Aproveitei que não tinha ninguém em casa, e mandei a farmácia me entregar dois testes. Quando chegou fui para o quarto, trancando e fui para o banheiro. Estava tão nervosa, isso não poderia acontecer não nessa situação. Coloquei os testes em cima da pia, e não demorou muito para aparecer "grávida 3+" ali meu mundo acabou, isso não poderia estar acontecendo, não assim. Eu não tava conseguindo pensar, a minha cabeça só passava o Vittorio falando que dei o golpe nele, isso não poderia acontecer de jeito nenhum. Neurótico — Você quer abrir essa porta — sair dos meus pensamentos com ele quase colocando a porta do quarto a baixo. Naty — Já estou indo — tentei falar mas a voz falhou. Neurótico — Oque aconteceu — levantou meu rosto — tá chorando porquê? Fui até a bancada e peguei o teste, dei para ele e ele só ficou olhando. Naty — Eu não sei oque aconteceu,
Naty Tava esperando o Vittorio chegar, já que ele falou para eu me arrumar que a gente ia jantar fora, só tava esperando ele mesmo. Neurótico — Tá linda, gostosa, perfeita — veio me beijando. Naty — Você também tá um gostoso — retribuir o beijo. Ele abriu a porta do carro e eu entrei, ele em seguida entrou e passou a mão na minha perna fazendo carinho enquanto dirige. Não demorou muito e chegamos no restaurante, como Vittorio já tava tudo certo. A gente foi para mesa, e o Vittorio já tinha resolvido tudo. Neurótico — Oque você gostaria de comer? Naty — Me surpreenda, quero saber o seu gosto — olhei para ele. Não demorou muito e a comida chegou. Neurótico — Agora quero saber se eu tenho um bom gosto. Naty — Quero ver. O garçom colocou os frutos do mar no meu prato e no do Vittor e depois saiu. Naty — Me apresentar o prato — olhei para ele. Neurótico — Combina com massas, risotos e ovo frito. O prato predileto dos apreciadores é o ovo “all'occhio di bue”, po
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