O ar na mansão era sufocante, como se cada respiração minha carregasse o peso do medo que me consumia. Eu estava sentada no sofá da sala, as mãos trêmulas apertando o bebê que se agitava, como se sentisse o desespero que eu tentava esconder. A camisa de William estava dobrada ao meu lado, um lembrete cruel de que ele não estava aqui e cada segundo sem notícias era uma facada no meu coração.
— Alguma coisa, Brian? — perguntei me levantando e segurando as mãos de Jenny.
Minhas pernas pareciam de gelatina, mas eu precisava me mexer, precisava sentir que não estava apenas esperando William morrer nas mãos daquele monstro.
Brian desligou o telefone, o rosto tenso, as olheiras profundas.
— A polícia triangulou o sinal do telefone descartável — disse, a voz carregada de urgência. — Já sabem onde ele está!
— Tem certeza que quer fazer isso, Jenny? — perguntei mesmo vendo a determinação no olhar dela.
— Sim, vamos fazer aqueles vermes pagar por isso! — Ela apertou minha mão, os olhos firmes, m