O quarto do hospital estava silencioso sem Sophia ali. Eu estava deitado sentindo o corpo pesado pelo efeito dos remédios, mas minha mente estava em outro lugar, no tribunal, com minha cupcake.
Hoje era o dia do julgamento, o momento em que ela enfrentaria Jones. Eu queria estar lá, segurando lhe dando força, lançando olhares para confortá-la e encorajá-la, mas estava preso a essa cama com tubos e monitores a pedido da minha garota. Mesmo que o doutor me liberasse Sophia não queria correr o risco de que eu saísse e piorasse, ela tinha certeza que eles conseguiriam encontrar uma forma da cirurgia ser viável para mim e tudo daria certo. A confiança que ela tinha nisso me fazia acreditar também.
Cada palavra dela, os olhos azuis que brilhavam com determinação, a forma como ela acariciava a barriga onde nosso bebê crescia, cada vez que o bebê mexia em sua barriga, era um fio que me mantinha ancorado, mesmo enquanto a fraqueza me consumia.
Eu imaginava Mark apresentando as evidências que J