Nate Donovan
O céu nos devolveu ao chão com gentileza. O jato tocou a pista duas vezes e eu só soltei o ar quando senti os freios cantarem suave. O piloto falou no alto-falante: “Bem-vindos. Taxiando até o hangar. Equipe posicionada.”
Olhei pra Lúcia. O Samuel dormia afundado no peito dela; a Eliza, com o urso no cinto, desenhava no ar o caminho que a asa tinha feito por dentro da janela. “Chegamos?”, sussurrou.
“Chegamos.” Apertei a mão dela. “Agora a gente fica invisível.”
As portas abriram e o vento da pista entrou com cheiro de metal quente. A equipe fez o corredor silencioso de sempre. Lá embaixo, vi o David falando com o chefe de segurança, o Enzo com o telefone encostado à orelha e a Olivia organizando mochilas. A Moira aj