Nate Donovan
“Faz.” Encarei a parede branca do corredor como se ela fosse um quadro de controle. “Bloqueando as contas bancárias, e colocando um mandado de prisão atrás dele, ele para de se preocupar com a gente e cuida da própria vida.”
“Exatamente, assim que tiver qualquer novidade, eu te informo.”
Guardei o rádio e voltei para a sala. A casa A parecia ter sido desenhada por alguém que não queria passar muito tempo ali: poucos móveis, cantos arredondados, luz morna. A Olivia tinha montado uma mesa simples com frutas e sanduíches; Dona Helena mexia uma chaleira que deixava a cozinha com cheiro de anis.
“Como estão?” perguntei.