Olivia Harrys
A cozinha do Enzo sempre foi prática. Tudo tinha lugar, os potes eram rotulados, a bancada estava limpa. Era noite. A casa estava silenciosa. A família do Nate quis curtir o Samuel sozinhos hoje, então eu e a Moira ganhamos folga. Mesmo assim, acabamos aqui. David e Enzo presos no escritório, fechando documentos da venda e alinhando as exigências que o tal do Valério inventou. A gente resolveu fazer algo pra eles comerem, porque nenhum dos dois lembra de comida quando entra nessa maratona.
“Pega a tábua de corte pra mim?” Moira pediu, abrindo a geladeira.
“Pego.” Coloquei a tábua na bancada. “O que vai fazer?”