Eduardo James
“Não me trate como funcionário,” eu disse, seco.
“Sócios, mas eu sou o majoritário,” ele retrucou. “Somos aliados, mas não esqueça que quem tem o dinheiro sou eu. Então vamos seguir do meu jeito, combinado?”
“Combinado,” falei, sem desviar o olhar.
Ele se recostou. “Ótimo. Agora me diga: o que te move? Dinheiro? Vingança?”
“Controle,” respondi. “Eu quero voltar para a mesa grande. Eu quero que falem meu nome com respeito. E quero que Nate entenda que ele não é intocável.”
Valério ficou calado por um instante, como se testasse a frase. “Funciona.&rdqu