Moira
“Perfeito,” o David disse, entrando no jogo. “Eu amo dinossauros.”
“Então vamos fazer agora.” Ela soltou o pescoço dele e bateu palminhas. “Quero papel grande!”
“Papel grande a gente tem,” anunciei, abrindo o armário de artes. Tirei cartolina branca, canetinhas, giz de cera, adesivos, uma fita dourada que eu guardava “para emergências bonitas”. “Mais alguma coisa?”
Espalhamos tudo no chão da sala. A Eliza ajoelhou no centro, a língua de fora, concentrada. “Escreve ‘Bem-vindo, Samuel’.”
“Você quer que eu escreva e você contorna?” perguntei.