Nathaniel Donovan
O corpo da Lúcia pesava nos meus braços como se tivesse desistido de lutar. A respiração vinha curta, rápida, o rosto pálido demais. O celular ainda estava sobre a cama, mudo agora, mas cada vibração que eu lembrava ecoava na minha cabeça como sirene.
Saí para o corredor com ela no colo. “Olivia!”
A cuidadora surgiu apressada, mão na boca. “Ah, Deus, outra vez...”
“Outra vez?” Minha voz foi um corte. “O que você quer dizer com outra vez?”
Ela empalideceu. “Ela… passou mal mais cedo. Tontura, suor frio. Eu já tinha marcado um médico pra hoje à tarde. Eu achei que