Nathaniel Donovan
O primeiro toque foi suave, mas bastou um segundo para que se tornasse urgente. Ela gemeu baixinho contra minha boca, e eu afundei os dedos na cintura dela, puxando-a mais para mim. O gosto dela era doce, viciante, e cada beijo só abria espaço para o próximo, mais profundo, mais faminto.
As mãos dela subiram para a minha nuca, me prendendo como se não houvesse ar fora dali. Minha respiração acelerou, misturando-se à dela, até que o tempo deixou de existir. Só nós dois, o calor crescendo, o corpo colado, a promessa de perder o controle a cada movimento.
Foi então que ouvimos a vozinha na porta.
“Eca! Que nojo!”
Viramos ao mesm