Nathaniel Donovan
O salão estava em silêncio, mas o silêncio que pesava nos ombros. Cada olhar se virava para a porta de entrada, cada respiração parecia presa junto à minha.
O coração já batia errado quando ouvi o burburinho suave e, de repente, um som leve de passinhos pelo corredor. A música começou, e a primeira a atravessar a porta foi minha filha.
Eliza.
Daminha de honra, com um vestidinho branco rodado que Moira certamente ajudou a escolher, e as tranças tortas que eu reconheceria em qualquer lugar. Carregava um pequeno buquê de flores brancas como se fosse uma coroa real.
“Papai!” ela cochichou quando passou por mim no corredor, a