Lúcia Mendes
Duas semanas se passaram num sopro. O hospital já parecia um pesadelo distante, e agora, cada vez que eu via minha mãe sorrindo no sofá da sala, mexendo nas plantas ou implicando com o noticiário, meu coração se enchia de gratidão. A medicação tinha feito efeito. Ela estava mais corada, mais disposta… viva.
E Nate?
Bom… Nate estava mais presente do que nunca. Presente até demais.
Naquela tarde, ele me arrastou... sim, arrastou, para dentro de uma joalheria caríssima no centro de Manhattan, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
“Quero que escolha.” Ele apontou para uma vitrine de alianças que brilhavam sob a l