Lúcia Mendas
Saímos da joalheria com a caixinha bem guardada na mão dele, como se fosse um troféu. Eu ainda tentava me convencer de que tudo aquilo era só encenação, mas a sensação do beijo dele ainda queimava nos meus lábios.
“Hoje à noite, nós vamos sair para jantar.” A voz grave de Nate me trouxe de volta à realidade. “Quero fazer isso direito. Colocar a aliança no seu dedo como deve ser.”
Arqueei as sobrancelhas, surpresa. “Direito? Nate, isso não é um noivado de verdade.”
Ele inclinou a cabeça, com aquele sorriso perigoso. “Então me deixe fingir. É a parte que eu faço melhor.”
Revirei os olhos, ma