Nate Donovan
O reflexo no vidro da entrada da DRTech me mostrou algo que eu não via há muito tempo em mim mesmo: um sorriso. Não um disfarce educado ou aquele cinismo frio que eu usava com todos. Era um sorriso real, incontrolável, que me queimava por dentro desde que ouvi aquele "sim" sussurrado sair da boca de Lúcia.
Ela podia pensar que estava confusa, que tinha se deixado levar. Mas eu sabia. Sabia que aquela mulher era minha e que nada, nem passado, nem inimigos, nem medo, ia mudar isso.
Empurrei a porta giratória, os olhares dos funcionários se voltando para mim como sempre, só que dessa vez não me importei. Segui direto para o elevador, a mente já preparada para o próximo passo.
Assim que as portas abriram no andar da diretoria, caminhei at&eacut