Clara caminhou pelas ruas de Valmor, as árvores ao redor criando um cenário sereno, mas sua mente estava longe disso. O som dos seus passos ecoava na calçada vazia, e ela tentou não pensar nas consequências de cada escolha que faria. Mas não podia evitar. A tensão dentro dela aumentava a cada segundo. Como havia chegado a esse ponto? A decisão estava cada vez mais difícil de tomar, e o medo de fazer a escolha errada começava a se infiltrar.
Ela sabia que precisava se distanciar de tudo por um tempo, mas quanto mais andava, mais parecia que as respostas estavam longe de alcançar. O vento suave balançava as folhas das árvores, e o sol ainda se mantinha baixo no céu, como se estivesse esperando que ela tomasse alguma atitude.
De repente, ela se viu diante do pequeno parque que sempre a acalmava, o mesmo parque onde ela passava horas quando ainda era criança. O banco de madeira estava vazio, como se estivesse esperando por ela. Clara se sentou, sentindo o frescor da manhã em sua pele,