A noite chegou rapidamente, e Clara sentia o peso da decisão se aproximando com mais força a cada minuto. O silêncio em sua casa estava mais denso do que o habitual. Ela já não sabia mais o que era pior: a pressão que sentia de seu pai ou o vazio que parecia ocupar todos os espaços em sua mente. O relógio na parede indicava que a noite se estendia, mas Clara ainda estava longe de encontrar uma resposta definitiva. Ela sentia que estava em um caminho estreito, e cada movimento parecia carregar um risco maior.
Ela se levantou da cadeira, nervosa, sem saber o que fazer com sua ansiedade. O pensamento de Gabriel, com seu olhar sincero e sua promessa de apoio, ainda estava vivo em sua mente, mas a culpa de envolver alguém em sua luta familiar não a deixava em paz. Ela estava dividida, consumida por uma tempestade de dúvidas. E, no entanto, o que mais a assombrava era o medo de não ser capaz de seguir em frente, de tomar uma decisão errada que poderia custar não só a sua liberdade, mas a l