O vapor do banho ainda envolvia meu corpo quando abri a porta do banheiro da suíte, envolvida apenas numa toalha branca que cheirava a nosso sabonete de limão fresco. Nate estava ajoelhado ao lado da cama, suas costas musculosas tensionadas enquanto encaixava o último cabo na tomada próxima à mesa de cabeceira. A luz do entardecer filtrada pela janela sem cortinas dourava sua pele suada, destacando cada músculo que se movia sob a superfície.
— Pronto — ele anunciou, virando-se com um sorriso cansado que me fez o coração apertar de amor. — Agora sim, estamos oficialmente morando aqui.
Não respondi. Apenas cruzei os poucos passos que separavam o banheiro da cama e desabei no colchão, a toalha abrindo-se perigosamente ao meu redor. Emiti um gemido que vinha das profundezas da minha alma.
— Não mexo mais um músculo hoje — declarei para o teto, sentindo cada fibra do meu corpo gritar de cansaço.
Ouvi Nate rir baixinho antes de se levantar. Seus passos se aproximaram, e então seu rosto apar