O lobby da Bellucci nunca me pareceu tão imponente quanto naquela segunda-feira de manhã. As paredes de mármore polido e os lustres de cristal que um dia me impressionaram agora pareciam testemunhas silenciosas da minha volta ao ambiente corporativo após semanas de turbulência. Senti meus dedos se apertarem automaticamente ao redor da mão de Nate enquanto caminhávamos pela entrada principal, exatamente como ele havia prometido - juntos, de mãos dadas, pela porta da frente.
O burburinho começou quase imediatamente. Pude sentir os olhares se voltando para nós, ouvir o murmúrio baixo de conversas que paravam abruptamente quando passávamos, e depois recomeçavam em tons ainda mais baixos assim que nos afastávamos. Alguns funcionários tentavam disfarçar a curiosidade fingindo consultar telefones ou documentos, mas a tensão no ar era palpável. Todos sabiam quem éramos, todos sabiam nossa história, e todos tinham opinião sobre nossa presença ali, caminhando juntos como um casal oficialmente a