Marina...
— Precisamos conversar!
Digo encarando Fael sentado no sofá, cabeça encostada no encosto levemente levantada, olhos fechados e com resquícios de lágrimas.
Ele respira fundo antes de abrir os olhos e enfim desencosta do sofá e me encara.
—Diga!
Sua voz é de sem paciência.
— Achou minha irmã?
— Não! Mas não se preocupe, Lyon e Cigano sabem aonde ela está e estão ajudando-a.
Ele continua a me encarar.
—Como assim... Lyon... Cigano... O que eles tem a vê com isso?
Eu estou confusa.
Ele se levanta do sofá abruptamente e com raiva grita:
— Eu também não sei que caralho eles tem a vê com essa porra toda, mas se quer saber melhor, vai até ele, porra!
Fico assustada com seu jeito, ele está fora de sim, completamente transtornado.
— Você ama ela?
Pergunto entre lágrimas.
Em oito anos eu nunca vi Fael assim por mim, mesmo quando brigávamos.
— Porra Marina, me deixa em paz! Só um minuto por favor!
— Você ama ela?
Pergunto mais uma vez, só que agora firme e alto!
—