Capítulo 13. Pronunciamento
Saulo contemplou a face da fêmea à sua frente, com ternura, mas também com pesar, pois faltava muito pouco para confirmar que ela era sua companheira de alma. O fato dela não enxergar era uma benção, pois não via as expressões de insegurança na face do Alfa, ao pensar que seria difícil a Alcateia aceitá-la como Luna, por ser cega.
— Voltando a sequência dos atos dela, o segundo passo, foi matar os seus pais e pôr a culpa em você, eliminando testemunhas e torná-la imunda aos meus olhos, para que eu a rejeitasse.
Lucas não aceitava que sua irmã fosse capaz de cometer tantas atrocidades, só podia mesmo estar desorientada. Preocupou-se com ela, afinal, era sua irmã.
— Agora, o que vai acontecer com minha irmã? Qual foi a sua sentença?
— Por todos os seus crimes, mesmo que tenha como desculpa uma psicopatia, ela foi condenada à morte. Foi-lhe dado um prazo apenas para que tenha seu filhote e este filhote, será entregue a vocês para o criarem. Essa foi uma decisão do conselho e não minha. S