Vi a caminhonete de Marco saindo em alta velocidade, perseguindo o automóvel que fugiu, enquanto permaneci imóvel, sem coragem de ir até ela.
- Uma ambulância... precisamos de uma ambulância! – Arlo estava ao telefone, chorando.
Tayla foi andando até onde minha mãe estava, com uma coragem que jamais imaginei que ela teria. Quando chegou perto, virou-se para mim, em lágrimas:
- Ela... ainda está respirando!
Corri até lá, ainda não sentindo minhas pernas. Assim que cheguei, ajoelhei-me e retirei os cabelos de seu rosto, a fim de conseguir vê-la.
- Mãe, você vai ficar bem! – tentei convencê-la, ainda que eu mesmo não acreditasse, tamanha violência com que vi seu corpo ser arremessado.
A respiração dela estava fraca. Tayla pegou sua mão:
- Haidee, você precisa ficar boa. Tem que con