Ryan pegou meus braços e os pôs sobre seus ombros. E então me vi envolvendo-o enquanto seus lábios tocaram os meus. Observei seus olhos fechados e fiz o mesmo, conseguindo focar só no beijo. Eu não sabia como agir... Até sentir a língua dele procurando pela minha, obrigando-me a abrir a boca.
Senti um nó no estômago, como se tudo queimasse dentro de mim, a espinha parecendo o ponto mais sensível do meu corpo e o coração batendo dentro da minha boca, mais precisamente na ponta da língua.
O gosto dele era doce, misturado com álcool. Suas mãos envolveram minha cintura e pressionou-me contra o balcão, nossos corpos tão unidos como se fossem um só.
Será que eu estava fazendo certo? Era só tocar a língua dele com a minha e sentir como se o mundo inteiro estivesse girando e não houvesse gravidade?
No início nossas línguas se tocavam de forma leve, doce, de certa forma gentil. Até que o senti tomar totalmente o espaço dentro da minha boca, devorando meus lábios, minhas costas não aguentando a