O ambiente do cativeiro era úmido, frio, iluminado apenas por uma lâmpada fraca que pendia do teto. O cheiro de ferrugem e poeira impregnava o ar. Cristina estava exausta, o ombro latejava com a dor do tiro, mas seu olhar ainda era firme, mesmo diante do terror. Mariana, ao lado dela, mantinha-se em silêncio, mas as lágrimas escorriam pelo rosto.
Foi então que, em meio às sombras, uma figura feminina se aproximou. Ela retirou a máscara devagar, exibindo um sorriso de vitória.
Cristina arregalou os olhos. Não conhecia aquela mulher, mas a energia que emanava dela era sufocante.
— Quem é você? — perguntou, a voz rouca de dor e indignação.
Lara inclinou a cabeça e soltou uma risada fria.
— Interessante… Alessandro nunca falou de mim pra você, não é? Pois devia. Eu fui o primeiro grande amor dele. Eu estava lá quando ele começou sua carreira, quando ainda era só um homem cheio de sonhos. E você… você roubou isso de mim.
Mariana, mesmo apavorada, tentou reagir:
— Você está louca! Ninguém r