Álvaro acariciou o topo da cabeça de Dalila:
— Dalila, isso não é um sonho, é real. Eu já havia verificado isso ontem à noite. Tudo é verdade. O jantar está pronto, vamos comer, e depois te levo para conhecer meus pais.
Ele se abaixou, pegou um chinelo que tinha caído e o colocou no pé de Dalila antes de ajudá-la a descer.
Dalila lavou as mãos, e juntos arrumaram os pratos e serviram o arroz.
O jantar deles era simples, Álvaro preparou dois pratos e uma sopa, todos do gosto de Dalila.
— Então, você realmente tinha me notado há muito tempo e sabia que eu gostava de sorvete de morango. Naquele dia no café, você disse que Sabrina também gostava de sorvete de morango, mas você estava mentindo, não é? Eu perguntei para Sabrina, e ela disse que gosta de sorvete de baunilha.
Os lábios finos de Álvaro se curvaram num sorriso suave:
— Você é tão esperta, não é?
Dalila ergueu o queixo, orgulhosa.
— Vamos comer. — Álvaro passou a ela um prato. — Coma um pouco mais.
Dalila gostava de comidas pican