De repente, os olhos de Dalila se arregalaram, e ela o encarou furiosamente:
— Você está insinuando que eu pareço um macaco?
Álvaro não conseguia parar de rir:
— Claro que não. Eu estava apenas fazendo uma comparação. Você é tão bonita, tão gentil e elegante... Como eu poderia desprezar você?
Ao ouvir a palavra "gentil", Dalila se lembrou de Marilda, com quem ele havia se encontrado antes.
— Você ainda se lembra da Marilda?
Álvaro franziu a testa:
— Quem é essa? Acho que me lembro vagamente.
— É a pessoa com quem você se encontrou da última vez! Aquela garota muito gentil. Você esqueceu?
Álvaro teve um estalo de compreensão:
— Ah, lembrei. Mas por que você está trazendo isso à tona de repente?
— Álvaro, quero te perguntar de novo: você realmente gosta de mim? Tem certeza de que sou eu? E isso nunca vai mudar, certo? — Dalila desafivelou o cinto de segurança, se inclinou para frente e o abraçou firmemente pela cintura, perguntando com seriedade.
Álvaro a envolveu e