— Tenho uma reunião daqui a pouco, então não posso falar agora.
Álvaro, reprimindo a dor no coração, sentia desconforto em todo o corpo, mas ainda assim fingia que nada tinha acontecido ao dizer a ela:
— Tudo bem, vá logo. O que você quer comer à noite? Você escolhe o prato, eu preparo.
Dalila respondeu:
— Tá bom, um beijo! Te amo...
Álvaro desligou o telefone, e ficou com o dedo hesitante sobre o contato de Emerson, sem pressionar para ligar por um longo tempo.
Uma vez que ele fizesse aquela ligação, não haveria volta.
Ele se sentia egoísta, querendo apenas proteger a pessoa que amava.
Emerson era um homem, ele poderia enfrentar tudo aquilo, mas ele não podia... Não podia deixar Dalila enfrentar aquela situação.
Álvaro ficou olhando para a tela do telefone por dez minutos inteiros antes de finalmente decidir ligar.
— Irmão.
Devido ao impacto do e-mail de Fabiano na noite anterior, Emerson e Sabrina passaram o dia todo em casa discutindo estratégias, sem ir ao trabalho.
— Emerson, no p