— Está bom?
Álvaro estava com a ponta do nariz encostada na dela, o calor de sua respiração deixando a mente dela mais clara do que o álcool teria conseguido turvar.
Contudo, a sensação de confusão logo retornou, e ela, ligeiramente tonta, encarava as múltiplas imagens de Álvaro à sua frente, falando de maneira arrastada:
— Está... Bom...
Álvaro a soltou, se levantou e deixou o quarto. Foi até o armário de utilidades, pegou a caixa de medicamentos e a levou para o banheiro.
Posicionou a caixa ao lado, abriu ela, retirou um cotonete e iodo, e com gestos suaves, desinfetou a ferida dela, aplicando em seguida um medicamento para tratar o machucado.
"Parece que ela não poderá tomar seu banho hoje."
Álvaro suspirou resignado, carregou ela de volta ao quarto e a acomodou na cama, cobrindo ela com o cobertor:
— Pronto, durma bem. Se ainda estiver com dor de cabeça amanhã, levarei você ao hospital para um exame.
Quando ele estava saindo, Dalila segurou a manga de sua roupa:
— Estou com medo, v