Naquela noite, Trent me levou de volta ao meu apartamento.
O caminho foi silencioso, mas não desconfortável. Era um silêncio carregado, denso, como se cada minuto juntos ainda estivesse impregnado de tudo o que tínhamos vivido nas últimas horas.
Assim que entramos, fui para meu quarto colocar um pijama em seguida fui direto para a cozinha. Preparei uma tigela generosa de pipoca e joguei uma manta sobre o sofá. Precisava de algo simples. Familiar.
Trent apareceu minutos depois de sair do banheiro, já sem as botas de combate, com a expressão cansada, mas surpreendentemente leve. Ele se jogou no sofá ao meu lado, passou o braço por cima do encosto e me encarou com um sorriso de canto.
“Você parece um marshmallow”, disse ele, arqueando uma sobrancelha. “Um marshmallow bem sexy.”
Soltei uma risada baixa e empurrei a tigela na direção dele.
“Come. Vai te fazer bem, engraçadinho.”
Ele pegou alguns grãos, mastigou devagar e então fez uma careta exagerada.
“Você não tem comida de verdade, não?