Capítulo sessenta

PONTO DE VISTA DE TRENT

Deixei a mãe da Elise em uma das clínicas mais cara do país. O lugar era limpo demais, branco demais, quieto demais. Mas seguro. Se ela não se endireitar ali, não se endireita em lugar nenhum. Vi no olhar da Elise que doeu deixá-la, mesmo depois de tudo que a mulher fez com ela. Aquilo ficou martelando na minha cabeça.

Depois, levei Elise até o bar. Ela insistiu que precisava trabalhar, ocupar a mente. Eu vi que ela estava cansada, mas não discuti. Só deixei Scorpio de sobreaviso.

"Ela não anda sozinha. Aonde for, você vai junto. Entendido?"

Scorpio apenas assentiu. Sabe que comigo é ordem, não pedido.

Voltei pro clube, fui direto pro meu quarto. Me joguei na cama, braços atrás da cabeça, o cigarro aceso queimando devagar entre meus dedos. Não consegui relaxar. Minha mente estava agitada, cheia de merda rodando. A conversa de dias atrás com Scorpio ainda martelava em minha mente.

Todos sabiam. Que eu reivindiquei Elise como minha.

Foda-se.

Ela é minha. Minha se
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