Capítulo sessenta e oito

Ivar pegou a faca com calma, passou a lâmina pelo antebraço de Doyle só o suficiente pra cortar a pele de leve. Um traço fino de sangue apareceu.

"Isso é só pra te lembrar quem você fodeu, Doyle", ele sussurrou.

O desgraçado urrou, o corpo inteiro tremendo.

"Agora fala", exigi. "Quem mandou você fazer isso? Quem queria aquela menina?"

Ele soluçava, tentando respirar.

"Por favor, Iron..." — Doyle gemeu, a voz tremendo, as amarras já sujas de sangue nos pulsos dele.

"Cala a boca, seu pequeno bastardo." Rosnei, sentindo o gosto metálico da raiva na língua. O cheiro do medo dele era quase palpável, e eu não estava com paciência.

Ivar continuava girando a faca entre os dedos, como se estivesse decidindo qual parte do corpo ia cortar primeiro. O brilho nos olhos dele era doentio. Um predador prestes a brincar com a presa.

"Quem foi que adotou a garota?", perguntei, chegando perto, as palavras cortando como navalha.

Doyle negou com a cabeça, desesperado.

Eu ri. Um som grave, ásper
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