PONTO DE VISTA DE TRENT
Horas depois que Elise saiu do meu escritório, eu ainda estava sentado na maldita cadeira em frente à minha mesa. A fumaça do cigarro que apaguei minutos atrás ainda pairava no ar, e minha cabeça não parava um segundo. Me pergunto como consegui mentir com tanta firmeza olhando nos olhos dela. Merda… só Deus sabe o quanto aquilo me destruiu por dentro.
Ela disse que podia me ajudar a relaxar… e claro que aceitei. Como recusar quando tudo em mim implora por ela? Quando tudo nela me acalma e me enlouquece ao mesmo tempo? Mas ela sentiu. Elise sempre sente quando algo está errado. E estava. Ela sabia disso. Joguei Mel no meio da conversa, tentando desviar, mas não há como correr disso por muito tempo.
Passei as mãos pelos cabelos loiros e respirei fundo. Já fazia horas que eu vinha adiando isso. A verdade é: como contar à mulher que eu amo que talvez não consiga cumprir a promessa que fiz? Aquela que encheu ela de esperança.
Mas, mesmo assim, eu sei que tenho que