Capítulo oito

Assim que Samanta sai, respiro fundo e tento me recompor. "Um mês... Parece uma sentença de morte." Preciso de um ar, então decido ir até o corredor para pegar as correspondências.

Quando abro a porta, quase dou de cara com Iron. Meu coração dispara, e eu forço um sorriso, esperando que ele não tenha ouvido nada da conversa com Samanta.

"Será que falei alto demais? Droga... Esse cara acabou de chegar e já me viu vulnerável umas três vezes. O que mais falta?"

Ele ergue uma sobrancelha na direção em que Samanta foi, mas, para minha surpresa, não pergunta nada. Ao invés disso, ele me dá um sorriso... Um sorriso que é quase um tapa no meu autocontrole.

"Ei", ele diz, casual, e eu tento fingir que não estou abalada.

"Olá", respondo, tentando soar natural.

Mas, claro, meu corpo me trai. Quando tento puxar as cartas da caixa de correio, algumas delas caem no chão. Antes que eu consiga me abaixar, Iron já está ali, ajudando a pegá-las. Nossas mãos se tocam, e um choque percorre minha pele, qu
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