A mesa de pedra onde seus mapas e estratégias estavam dispostos virou com um único golpe.
As velas se apagaram, varridas pelo vento da explosão de raiva.
O salão mergulhou em sombras.
Mas os olhos de Theron ainda brilhavam.
Brilho de fera.
Brilho de monstro.
— VOCÊS A DEIXARAM ESCAPAR! — rugiu, a voz reverberando nas paredes como trovão.
Dois servos se aproximaram, tremendo, pálidos.
— Ela foi vista pela última vez no túnel norte, milorde… achamos que ainda estava…
As palavras morreram na boca deles.
Theron avançou.
Não como homem.
Nem como líder.
Mas como um animal que não aceita a falha.
Um deles caiu no chão, engasgado de medo. O outro tentou recuar.
Mas a presença dele bastou.
A ameaça estava no ar.
No rosnado.
Na aproximação silenciosa.
Ambos sumiram na escuridão do salão.
E ninguém ousou perguntar o que aconteceu.
A transformação não era mais controlada.
Não era parcial.
Theron era fúria vestida de músculo e instinto.
Não pensava.
Reagia.
Andava em círcu