(Tauron)
Apertei o cabo da espada.
Agora queria alguém para matar, pois seria mais fácil lidar com isso do que com a nuvem de confusão e a chuva de revolta de necessidade humana que me assolavam.
Atravessei o quarto como uma tempestade, batendo a porta do gabinete antes de retirar a bainha e a espada da cintura. Coloquei a arma sobre a mesa e apoiei o corpo nas palmas, firmes nas bordas da madeira.
Abaixei a cabeça, sentindo os cabelos descerem pelos lados da testa, cobrindo parte da visão periférica. Meus músculos se retraíram na parte alta das costas, com a força que eu depositava nos dedos contra a madeira.
Respirava pesadamente, sentindo-me estranho diante do sentimento selvagem.
“Não devia vê-la dessa forma. Como posso pensar em coisas assim?”
A cena se repetia na minha mente, mostrando o quão impossível era não estar confuso.
Meu corpo enrijeceu, ainda sentindo o sangue circular como rajadas de vento, pronto para provocar ondas em águas há muito tempo paradas.
Apertei os dedos e