Liam entrou no quarto e, com um cuidado que desmentia sua fachada fria, colocou Olívia delicadamente sobre o lençol macio. Ela estava mole e quente, um contraste vibrante com a frieza da noite e o controle dele.
Olívia se agitou um pouco, os olhos semi-cerrados, tentando focar o rosto dele que se inclinava sobre ela.
- Você é estranho, ela murmurou, a voz pastosa devido ao álcool e ao sono.
Liam parou de desabotoar o colarinho e franziu a testa, confuso.
- Do que você está falando, Liv?
- Você, ela insistiu, esticando a mão para tocar o rosto dele.
- Você tem sido muito... muito gentil comigo. Você não é assim... O que... o quer? Por que é tão bonito? Isso não é justo.
Liam não conseguiu conter um sorriso. A sinceridade embriagada dela era desarmadora. Ele se sentou na beira da cama, a risada baixa e rouca.
- Não é justo, por quê, amor?
Ela piscou, o sono puxando suas pálpebras para baixo.
- Porque... porque você é frio e calculista. Não é uma boa ideia... se a