— Eu, eu... — Wanessa estava tão assustada que sua respiração estava ofegante. — Poli, acho que você está realmente muito doente. Acho melhor eu ir embora agora e amanhã trago um psicólogo para te ajudar, tudo bem?
Poliana enxugou as lágrimas com um gesto rápido.
— Está bem, eu também quero conversar com um médico...
— Hm!
Alguns minutos depois, o único som que preenchia o quarto era a música de fundo arrepiante do filme de terror na televisão.
Poliana havia apagado todas as lágrimas do rosto. Seu semblante, que antes estava cheio de tristeza e frustração, se transformou rapidamente em uma expressão fria e vazia.
No entanto, não havia nem um pouco de prazer por ter conseguido afastar Wanessa. Não era algo que a deixasse feliz, mas sim triste.
Ela sabia que poderia facilmente fazer Wanessa ir embora porque, após todos esses anos, ela a conhecia como ninguém mais.
O que Wanessa dizia ou fazia poderia ser difícil de julgar, se era genuíno ou não, mas as coisas das quais Wa