Capítulo 248
Ao mesmo tempo.

Enquanto acompanhava Gustavo, Poliana avançava lentamente em direção à luz, sentindo vários olhares pousarem sobre ela.

Mas, em vez de qualquer prazer por ser o centro das atenções, o que crescia em seu peito era uma inquietação incômoda; a palma de sua mão começava a suar frio.

Ela já havia enfrentado muitos olhares que a fizeram arrepiar de pavor, olhares que carregavam uma perigosa malícia.

Depois de tantas experiências, a beleza, ao invés de lhe dar confiança, era algo que a deixava profundamente desconfortável.

Uma rosa única e exuberante, se desprotegida por um tigre feroz, até as formigas ousariam vir e lhe morder.

Como diziam, a beleza era uma arma afiada, mas, se fosse a única, ela era também uma armadilha mortal.

Se não fosse pela necessidade de estar presente em alguns eventos, normalmente ela optava por um estilo mais modesto.

Mesmo que seu psicólogo afirmasse que isso era resultado de um "complexo de vergonha pela beleza", ela não sentia necessidad
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