Mas logo, Otávio assumiu o controle, desatando o cinto de seu roupão.
O ar-condicionado tornou o ambiente aconchegante, e, assim que o roupão deslizava suavemente pelos ombros brancos de Bárbara, a mão dele, com dedos angulosos, se movia debaixo de seu braço, repousando nas costas dela.
Contudo, a manga de sua camisa começou a roçar delicadamente sua pele.
— Hmm... — Bárbara não conseguiu evitar o gemido suave que escapou de sua garganta.
Isso foi um convite irresistível para Otávio, e logo o ar se encheu com seu ofegar profundo.
...
Em poucos momentos, Bárbara sentiu suas emoções se embaralharem, mergulhando em um mar de confusão. Jamais imaginou que um beijo pudesse ser tão envolvente.
O beijo se prolongou até que, para respirar, Otávio finalmente a soltou.
Com os sentidos turvos, Bárbara buscou seus lábios, mas ouviu a pergunta dele:
— O Sr. Breno nunca a beijou?
— Beijou, mas pouco. — Bárbara envolveu o rosto do homem com as mãos. — Ele é um pouco sem graça.
Otávio riu novament