Por mais que eu tentasse fazê-la entender que aquilo tudo era real, ela parecia querer se agarrar a qualquer desculpa para negar. Era como se ela tivesse medo de aceitar que, pela primeira vez, alguém estava tentando tirar ela do fundo do poço. Mas eu não precisava que ela acreditasse em mim com o coração — só precisava que ela assinasse, que topasse o plano. E, no fim, ela cedeu. Entendeu que não havia mais saída, que aquela era a única chance de salvar a si mesma e os pais. Assinou. E a partir daquele momento, o controle passou todo para as minhas mãos.
Assim que ela foi embora, voltei para minha sala e peguei o celular. Liguei direto para meu advogado, dando ordens claras e rápidas: quitar absolutamente tudo que ainda estivesse no nome da família dela, encerrar qualquer dívida pendente. Também mandei ocultar todos os rastros — os que estivessem vinculados ao meu nome ou ao deles. Meus pais não poderiam descobrir aquilo por nenhum caminho.
Ele, como sempre, entendeu a gravidade d