Por mais que a raiva queimasse dentro de mim só de ver aquele desgraçado tão perto, a vontade de expulsá-lo do meu resort era quase incontrolável. Mas eu respirei fundo, engoli o orgulho e me contive. A presença dele me incomodava de um jeito que eu não conseguia explicar, como se cada movimento, cada sorriso fingido, cada palavra dele fosse um soco no estômago. Só de olhar para a cara dele, eu sentia um gosto amargo subir pela garganta. Logo meu irmão me chamou, e sem pensar duas vezes, decidi ir embora com ele. A loira ficou lá, conversando com a família Müller. Aquilo me deu mais motivos ainda pra querer agir. Deixei meu irmão no apartamento dele e segui direto para o meu. Eu estava irritado de um jeito que poucas vezes estive. A frustração me dominava por completo, e por mais que eu quisesse descontar em alguém, descarregar a raiva em cima de qualquer coisa, nada parecia o bastante. A única coisa que rondava a minha mente era encontrar uma solução. Um plano B.
Um jeito de dar a vo