Noite de núpcias... Não era, basicamente, sinônimo de ele querer fazer amor com ela?
E, no caso de Roberto, fazer amor parecia ser apenas mais um dos seus métodos de vingança.
O velho ditado dizia: “já que veio, acomode-se”.
Pois bem, já que havia se casado com ele, Carolina também estava preparada para enfrentar essa parte.
Sem o menor traço de constrangimento ou desconforto, respondeu:
— Não esqueci. Então… O senhor Roberto pretende cumprir o dever de marido esta noite?
Não era ele quem ia possuí-la, mas sim ela quem ia possuir a ele?!
Desde sempre, nas questões entre homens e mulheres, costumava-se achar que a mulher era a parte prejudicada, aquela de quem o homem tirava vantagem.
Mas Carolina não pensava assim. Afinal, era algo feito a dois: a mulher também podia desfrutar, também podia sentir prazer no corpo e na alma.
Então por que seria considerado que a mulher sempre saía perdendo?
A mão de Roberto, que até então descansava no braço do sofá, brincando de bater aqui e cutucar al