“Fernanda.”
Esse nome soava tão distante para Carolina que, por um instante, ela ficou atordoada ao ouvi-lo novamente.
Olhou para Matheus, já imaginando que ele não traria aquele nome à tona sem motivo. Provavelmente, essa era a verdadeira razão para tê-la atraído até ali.
— O que você quer dizer com isso? — Perguntou, firme.
Matheus percebeu que a cor sumira do rosto dela e soube que havia tocado outra ferida. Mas não via alternativa. Queria retê-la… E, ao mesmo tempo, tinha medo de que ela se machucasse.
— Ela não morreu. Está viva, fazendo tratamento no exterior. — Falou como quem oferece um alívio.
Depois que Emerson lhe contou sobre o passado de Carolina, Matheus mandou investigar tudo. Só então compreendeu que sua maneira de se isolar do mundo não tinha nada a ver com arrogância ou orgulho. Ela apenas era alguém que, tendo sido mordida por uma cobra, passara a temer até a sombra de uma corda.
O que acontecera no passado a marcara profundamente. Ele mesmo já havia lido, nas velhas