Afonso estava sentado ao lado de Melissa, segurando sua mão, quando a porta do quarto se abriu lentamente. O médico entrou, com um sorriso leve no rosto ao ver que Melissa estava acordada, embora ainda parecesse um pouco sonolenta. Ele caminhou até a cama, colocando sua prancheta ao lado de seu rosto enquanto analisava os sinais vitais da paciente.
— Que bom ver você acordada, Melissa — disse o médico, sua voz cheia de alívio, mas também de cautela. Ele fez uma leve pausa ao olhar para Afonso. — Como se sente?
Melissa tentou forçar um sorriso, mas sua fraqueza ainda era evidente.
— Cansada..., mas melhor. — Ela respirou fundo, tentando se manter alerta. — Eu... estou viva, Afonso?
Afonso apertou sua mão com mais força, seu olhar suave e terno.
— Sim, Melissa. Você está viva. E agora, o mais importante, é que está segura. — Ele olhou para o médico, que estava começando a fazer algumas anotações no prontuário.
O médico assentiu, satisfeito com a resposta, e então se voltou para Afonso.