Dante perambula pelo quarto, ajustando o ar condicionado e os travesseiros. Meu corpo inteiro parece pinicar porque não quero que ele saia daqui. Ou mais especificamente, não quero ficar sozinha agora e ele é a única pessoa que pode me fazer companhia.
— Você… — tento dizer, mas minha voz falha e tenho que pigarrear. — Vai voltar pra sala, pra jogar?
Ele me encara sem entender onde quero chegar.
— Vou deixar o volume baixinho, prometo.
— Será que posso dormir na sala hoje? Depois que sair do banho…
— Não — ele diz sem hesitar. Firme.
As palmas das minhas mãos suam e meu e