O som dos saltos de Isabela ecoava pelos corredores da mansão enquanto ela descia para o café da manhã. A aparência estava impecável — vestido leve, maquiagem sutil, cabelo perfeitamente alinhado — como se a noite anterior não tivesse acontecido. Como se aquele beijo... aquele maldito beijo... não estivesse queimando em sua memória.
Ela respirou fundo antes de entrar no salão. Precisava manter a compostura. Precisava se lembrar que aquilo era apenas um contrato. Que Leonardo era, no máximo, seu marido de fachada.
Pelo menos era o que ela queria acreditar.
Assim que atravessou a porta, encontrou Beatriz sentada à mesa, folheando um jornal e tomando seu café, acompanhada de um leve sorriso educado.
— Bom dia, Isabela — cumprimentou a sogra com um tom cordial, mas amistoso.
— Bom dia, querida. Dormiu bem? — perguntou Beatriz, observando-a com olhos atentos demais, como se fosse capaz de enxergar além do que se mostrava.
— Perfeitamente — respondeu, forçando um sorriso.
E, como se a tensã