Chloe estava em choque. Sua mão trêmula repousou sobre o seu ventre agora vazio, e flashes do que havia acontecido com Josephine inundaram sua mente como uma onda avassaladora. O chá, o bebê… mas como ela sabia que Chloe estava grávida?
— Estou dizendo isso porque não foi um aborto natural – o médico continuou dizendo – ele foi provocado por alguma coisa que você tomou.
Chloe continuou calada, com os olhos fixos no nada, indo e voltando. Seus olhos se enchiam de lágrimas.
— Responda ao que o médico perguntou – a mão de Ruan tocou a sua quando ela a puxou para trás, fazendo a testa dele enrugar – Que remédio você tomou para abortar essa criança?
— Eu… – as palavras morriam em sua garganta enquanto um choro fazia suas narinas arderem – tomei um chá na casa da minha madrasta.
Ruan cerrou a mandíbula e se afastou dela. Chloe olhou para ele com o semblante abatido e preocupado. Por que ele estava agindo assim? Ruan havia sido o primeiro a dizer que não queria ter um filho com ela.
— Eu sin